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sábado, 30 de junho de 2012

Capitulo 58

Olhava chocado para ela e nem sabia o que dizer, ela nervosa, chorava muito. Num gesto súbito a abracei forte. A envolvi com meus braços fortemente e acariciava seus cabelos. 
- Calma pequena, calma. 
Era inacreditável que ela havia passado por tanto, mas isso explicava tudo. A relação mal resolvida com a mãe, o nome conhecido, a relação dela com o pai dela que mais recentemente tinha abusado dela, a distancia de Caio, e o ultimo e mais importante, seu comportamento quando a conheci. A garota problema, que bebia e saia com todos, grossa e arrogante mais que prendia todos a si, nada mais escondia atras de si, do que um passado extremamente sofrido e perturbador. Minha menina nada mais precisava do que ser compreendida, amada e entendida. Precisava confiar mas pessoas, e menas pessoas falsas ao seu lado. Por isso se apegava tão pouco. Medo? Estava confuso com aquela enxurrada de informações. Minha consciência pesava. Ela havia confiado em mim, se entregado, e eu trai sua confiança, como os outros. Tentei me desfazer do seu abraço para pegar água para ela, mas ela me impediu. 
- Eu vou pegar água para você Manu.
- Não, fica aqui. 
Ela me puxava para baixo.
- Calma, eu to com você, só vou dar uns passos e pegar água. 
Ela me soltou e assim fiz. Peguei água para ela e depois.
- Amor, bebe.
Ela pegou e bebeu, ainda soluçando. Em seguida peguei o copo e coloquei numa mesinha que tinha ali no quarto. Voltei para cama e a abracei forte.
- Meu amor, eu estou com você. Quero você pra sempre comigo e não importa mais nada. Não me importa seu passado, não me importa quem já dormiu com você, não me importa quantas você já bebeu e nem o quanto já aprontou. Me importa sim, o futuro agora. Amo você, te quero comigo pra sempre. e juntos comigo você não vai mais pensar em tudo que houve. Eu sinto muito, muito por tudo que passou, mas nunca mais vou deixar ninguém te fazer um mal se quer. Nem Cauê, nem homem nenhum. Isso tudo que aconteceu na sua vida, você nunca mais vai precisar pensar. Nunca. E eu quero te proteger pra sempre, mas pra isso vou precisar de um permissão maior. Namora comigo? Me deixa ficar do seu lado pra sempre? Mas agora firme e forte, com compromisso, fidelidade e muito, muito amor. Como os namoros normais, não como a gente sempre fez. Foi divertido, mas não temos mais idade pra ficar brincando de adolescentes. Quero fazer promessas ao pé do ouvido, te apresentar para meio mundo, pensar num futuro ao seu lado, com uma casa bonita e uma menininha correndo por lá. Quero planejar te levar pro altar e te fazer minha pra sempre, sem ter medo de você sair correndo no dia seguinte. Quero ouvir um eu te amo da sua boca, o que desejo desde quando me apaixonei e nunca ouvir. Quero pensar no futuro também, não só no presente.

Amoooores, postando. To com pressa, desculpem ;x Beijoooooooos ;*

sábado, 23 de junho de 2012

Capitulo 57

- Não, você não precisa contar.
- Eu quero, mas preciso de paciência. É complicado pra mim, nunca contei isso pra ninguém. 
- Fica a vontade amor, e eu vou esperar até você tomar coragem. Vou pegar um água ok?
Ele levantou e voltou com um copo de água enquanto eu chorava. Bebi tudo e ele me abraçou me acalmando.
- Ei, fica calma. Se for pra ficar nervosa assim não quero que conte. 
- Espera só um pouco mais Lu.
- O tempo que quiser. 
Ele ficou ali até eu tomar coragem e olhar pra ele secando as lagrimas. Ele segurou minha mão e olhou firme em meus olhos. 
- Quer falar?
- Sim.
Respirei fundo e comecei: 
- Não me interrompe ok? 
Ele afirmou com a cabeça.
- Quando tinha 10 anos meu pai estava passando por uma crise na empresa que comandava e não estava agüentando a pressão. Morávamos no Rio, tínhamos uma mansão e muito dinheiro. Mamãe tinha herdado a fortuna que meu avô construiu quando ele e minha avó sofreram um acidente indo para Niterói, naquela ponte. Eu tinha 5 anos quando isso aconteceu. Foi um baque para nossa família. Mamãe devia assumir a empresa, mas ela não queria. Meu pai deixou seu trabalho, que era muito bem remunerado, em uma empresa, e assumiu a empresa de meu avô. Continuou tudo bem, até depois de 5 anos, quando eu tinha 10 e Caio 15, que a empresa entrou em crise e meu pai não agüentou ouvir pelos corredores que estava destruindo a patrimônio que meu avô levou a vida toda pra construir e se envolveu com drogas. Eu descobri, mas era nova demais e Cauê disse que não era pra contar pra ninguém, e assim eu fiz. Mas minha mãe descobriu, ela tentou ajuda lo por um bom tempo, até que eles brigaram e ele bateu nela. Ela não agüentou e o colocou pra fora de casa, nunca mais o vi. Caio entrou em depressão e minha mãe resolveu se mudar. Mudamos para uma cidade pequena no interior do Rio, e abrimos uma sede da empresa lá. Ficou uma pessoa de confiança cuidando na do Rio e vendemos a nossa casa lá. Minha mãe foi forte e decidiu levar a empresa adiante. Assumiu e comandou da nossa nova cidade. Me afastei da família e mudei meu comportamento. Eles havia me tirado da minha casa e dos meus amigos, não agüentei. Mas nada demais. Caio pediu para ir pra fora do pais, minha mãe foi contra, mas nosso advogado de confiança a convenceu a deixar, falando que seria bom pra cabeça dele e que lá, ele podia estudar muito melhor. Ela o colocou em um grande colégio americano e ele teria toda a assistência da escola, seria como um grande intercâmbio. Ele foi e ficou só eu e minha mãe. Me afastei demais dela e quando tinha 14 anos acabei me apaixonando. Ele era um idiota e jogou sedução barata em cima de mim, aos poucos, me aproximei e aos 15 anos começamos a namorar. Eu estava bem, tinha me aproximado novamente da minha mãe, estava feliz, mas a vida me derrubou de novo. Ele só queria o que todos os meninos daquela idade queriam, que eu passasse a noite com ele. E eu era apaixonada, uma idiota que se deixava levar pelo amor. Ele conseguiu o que queria, dormi com ele. Mas ele me traiu e eu descobri. Já era uma menina forte naquela época, e não deixava ninguém me colocar pra baixo. Foi então que aprontei com ele, o humilhando na frente dos amigos dele. Ele ficou muito bravo comigo, e espalhou uma foto nossa de quando dormimos junto, que eu não tinha dado autorização dele tirar e nem sabia que existia. Todos da cidade viram a foto, foi humilhante e eu tive que me mudar novamente. Foi então que viemos pra Londrina e minha vida mudou novamente. Eu não aceitava ser tratada como vitima pela minha mãe e como se não bastasse, Caio voltou por causa disso. Minha mãe se preocupava e pediu ajuda dele. E eu conheci Tabita. Ela já freqüentava a noite, mas com muito menos intensidade, era uma garota magoada pela separação dos pais. Viramos amigas e dai mudei meu estilo de vez. Eu e Tabita ainda éramos menores de idade, mas conseguíamos entrar nas festas. Minha mãe não queria, me prendia em casa, mas Caio a convenceu a me deixar. Dizia que era melhor que eu vivesse na noite e ainda escutasse eles que eu me revoltar com eles. Minha mãe cedeu e Caio, a pedido dela, passou a sair com nos. Ele já tinha 21 anos e a gente 16, mas ele era liberal com nos. Dizia que preferia que fizemos as coisas na vista dele. Só nos divertíamos, não fazíamos nada de errado, não fumávamos, nem drogas, só bebíamos um pouco e dançávamos. Mas ele resolveu voltar pra fora do pais, e foi embora. Minha mãe confiou e nos deixou soltas, assim como a mãe de Tabita, foi então que a noite só nos encaminhou para o que você nos conheceu. Só deu a direção. O resto, você já sabe, foi quando nos conheceu, quando tínhamos 19 anos.


Amoooores, é isso. Posto depois de 5 comentários lindas *-* O que acharam do passado dela?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Capitulo 56


- Senta aí! - Dizia para Emanuela ao chegar no quarto.
Abri minha mala e peguei pra ela uma jaqueta minha.
- Olha, veste. Esta muito frio.
Ela sorriu e agradeceu, pegando - a. Sentei ao seu lado e passei a mão pela sua coxa descoberta pelo micro shorts que usava.
- Esta quase pelada linda! Quer uma calça minha? - Ela riu e me olhou estranho.
- Eu sei que ia ficar estranho, e gigante, mas pelo menos não ia sentir frio.
- Estou bem, obrigado. Preciso falar serio com você!
- Pode falar meu amor.
- Me desculpa, por tudo. Eu devia ter acreditado em você e eu não vivo sem você. - Ela começou a chorar. - Eu não devia te ido embora, eu sou uma idiota. Eu sei que não é só chegar e pedir desculpas... Foram 12 meses. 12 meses Luan! Você não tem noção de como eles foram pra mim... Aquele minha vida de antes, ok. Mas e minha consciência? Eu todo segundo pensava em o que você pensaria de tudo aquilo. De me ver beber como bebi, passar as noites perdidas por ai, eu fumei e sempre pensava o que você acharia de me ver beijando não sei quantos cara a cada noite e dormindo com... - Ela chorava.
- Ja chega, não precisa terminar. - Disse depois de sentir meu corpo tremer só de imaginar ela nos braços de outros. - Pula essa parte. - Disse rindo e ela sorriu.
- Você me perdoa?
- Eu não tenho do que te perdoar. Você que tem. Eu deixei você ir, mesmo sabendo dos planos dele e isso não foi certo de forma alguma, mas queria que soubesse que foi por amor que deixei. Queria o melhor pra você. Rober me disse que me procurou no hotel... Quanto tempo está a minha procura?
- Um mês, acompanhando seus shows direto.
- Serio?
- Serio. Luan, suas fãs merecem muita atenção, elas lutam tanto, não esquece disso.
- Nunca. - Disse sorrindo. - Elas são as melhores do mundo. Mas agora, tira uma duvida minha?
- Sim.
- O que te fez me procurar?
- E fui atras do meu irmão...
- Eai?
- Ele e Tabita vão se casar, conversei com ela, e quase a trouxe de volta comigo, mas ela ama ele.
- Esta tudo bem como vocês?
- Sim, ela é incrível.
- Mas e seu irmão?
- Ele me pediu desculpas... Conversamos, está tudo certo agora.
- E como você esta?
- Mal, pelo que houve com a gente... Eu perdi o que tinha de mais precioso pra mim, você.
- Quem disse que você me perdeu?
- Não perdi?
- Nunca. - Acariciei o rosto dela e me aproximei, a beijando calmamente.
- Eu amo você, minha eterna Manu.
- Quero te contar o que houve comigo, quando era mais nova. O motivo de tudo...

Amoooroes, desculpa não ter vindo quarta ok? Estava estudando e fiz um monte de coisas, mas agora acho que fui bem na prova. Essa semana no máximo encerro aqui ='''''''''''''''''''''''( Vou postar no final de semana e durante a semana ainda não sei quais dias, mas posto bastante essa semana. Vai ser incrive, prometo. E ela vai revelar o segredo dela? Han han? ^^ kkkkkkk Beijoooos :*

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Capitulo 55

Dedicado á linda da Thifani.

Narrado por Luan.

Um tempo havia se passado desde então, e nunca mais á vi. Em todo show procurava por ela, mas nunca á encontrei. Um dia estava saindo de Londrina para São Paulo e fui atender algumas meninas que estavam no aeroporto pra me ver. Falei com elas e foi então que a vi no meio delas. Emanuela me chamava, desesperada.
- Manu? - Perguntei e todos olharam pra ela.
- Luan, por favor, eu preciso falar com você.
No meio de tudo isso, uma das meninas começou a brigar com ela, dizendo que ela era uma mentirosa, e que sabia que ela não estava ali como fã. Começou uma confusão enorme, e eu fiquei meio perdido. Ela avançaram na Emanuela e eu gritava pedindo pra parar. 
- Well, faz alguma coisa! - Disse desesperado.
- Elas estão do outro lado da grade, isso não é problema nosso Luan, vamos.
- Não! È minhas fãs...
- Luan, vamos agora.
- Não! 
Soltei meu braço da sua mão e me aproximei da grade, sobre repreensão. Ela batia na minha cintura e eu gritei novamente para parar. Uma hora Emanuela passou perto da grade eu a puxei sem pensar. Well ao ver minha atitude me ajudou e consegui passar Emanuela por cima da grade. A abracei meia de lado e ela chorava. Well nos puxou e o seguimos em direção ao avião. Lá dei um copo de água à ela e esperei se acalmar, nos meus braços. Todos estavam assustados, e a tensão predominou na equipe.
- Você está bem? - Perguntei acariciando seus cabelos.
- Acho que sim. 
- Te machucaram?
- Não, acho que só uns arranhões.
- Me desculpe por isso, não sei o que houve, elas não são assim.
- Não tem problema. 
- O que faz aqui Emanuela?
- Eu vim atras de você, por que precisamos conversar.
- Pode falar.
Ela olhei brevemente para Well e Rober que estavam próximos á nos. Ri baixo e depois sorri pra ela, passando a mão pelos seus cabelos de novo.
- Quando chegarmos em São Paulo, pode ser?
- Claro. 
- Está bem?
- Eu pouco cansada.
- Estava á muito tempo ali?
- Um bom tempo.
- Então encosta aqui e dorme um pouquinho. - Disse sorrindo e me ajeitando de forma que ela pudesse apoiar a cabeça em mim e assim ela fez. 

Amooooores, eai? Reta final ;x Bom, desculpa a demora, não entrei muito esses dias. Um beijo e posto outro amanhã. Beeeijoooos.