Capitulo 43

- Caio... o Cauê morreu.

A expressão dele passou de nervoso para algo que Emanuela e Luan não conseguiram identificar.

- Como você sabe dele Emanuela? Você me prometeu...

- Eu sei, eu sei, te prometi. E não descumpri a promessa.

- Não? Emanuela, você foi atrás dele.

Emanuela começou a chorar e olhou para Luan, como se pedisse ajuda para contar. Luan somente balançou a cabeça, afirmando para ela seguir em frente e a abraçou de lado.

- Caio, volta?

- Eu não posso.

- Não Caio, é serio. Tem muita coisa que você não sabe.

- Então me conta...

- Caio, não acho certo te contar através de uma câmera.

- Manu, eu não posso. Estou dando continuidade ao trabalho da mãe, era isso que ela iria querer. Esse contrato que quero fechar para a empresa, era o que ela queria, não era?

- Caio... 

- Manu, não tem outra escolha. - Luan disse.

- Conta. - Caio pediu.

- Promete que vai ficar bem?

- Eu vou, eu prometo.

- Cauê matou a mamãe. 

Caio ficou perplexo.

- Não brinca com isso Emanuela.

- Não é brincadeira. Ele matou a mamãe e abusou de mim, até me sequestrou.

- Eu... - Caio, depois de alguns minutos e silencio, desligou a câmera.

- Caio! - Emanuela gritou, tentando chama - lo novamente.

- Ei, calma, calma.

- Ele desligou Luan! 

- Ele vai ficar bem, calma. Ele só precisa de um tempo. - Luan disse a puxando e abraçando. - Eu estou aqui com você.

- Luan, eu to com medo. Ele não podia estar lá sozinho, e receber uma noticia dessa, você sabe do problema dele. 

- Eu sei, eu sei... Ele vai ficar bem, confia em Deus.

- Ele levou minha mãe Luan.

- Não, não perde sua fé minha menina.

- A Tabita vai morrer quando souber disso e é capaz de pegar um avião e ir atrás dele.

- Eu sei, mas vai ficar tudo bem...

- Manu, vamos no shopping comigo? - Disse Bruna entrando no quarto quando acabei de sair do banho.

Ainda estava na casa de Luan. Ele não queria me deixar sozinha em casa. Tínhamos acabado de chegar de São Paulo, onde tive que reconhecer o corpo de Cauê e ele havia saído para o escritório.

- Ah, Bruna não sei. Vou tentar falar com meu irmão.

- Você está tentando desde ontem, vamos só duas horinhas?

- Ta bom, nada mais que isso?

- Nadinha. Te espero lá em baixo.

Fui para o shopping com ele a como prometido, duas horas depois estávamos de volta. Entramos e dei de cara com Luan vindo até a gente.

- O que houve Luan?

- Caio.

- O que tem?

- Ele está aqui.

Sia correndo em direção a sala, onde Luan recebia visitas e deixando derrubar minha bolsa. Quando cheguei ele estava em pé, com lagrimas nos olhos.

Amooores, atualizando. Posto depois de comentários... Beijoos ;*